Evangelismo em Galápagos

“...e adorai Aquele que FEZ os céus, a terra, o mar e as fontes das águas”. Apocalipse 14:6

Chegou a parte mais esperada da viagem: ilhas Galápagos. Não sei se é por causa da comemoração dos 200 anos de nascimento de Darwin ou devido à beleza do lugar. A verdade é que estar em Galápagos causa arrepios. A vinda para cá foi tranqüila. Cerca de 1.000 Km voando pelo oceano Pacífico. Engraçado foi ver as dezenas de cientistas dentro do avião “roendo as unhas” para chegar logo à ilha. Esses darwinianos...Vou tentar descrever de forma sucinta o que é estar em Galápagos.

O arquipélago é formado por 13 ilhas, grandes e pequenas, todas formadas por rochas vulcânicas. Algumas são habitadas por gente, outras só por animais. O aeroporto de Galápagos fica numa ilha que serviu de base militar para os EUA durante a segunda guerra mundial. (Olha a ousadia dos americanos: “invadiram” o território equatoriano só para mirar suas frentes contra o Japão!) A água da torneira é salobra. Não deve ser consumida. A natureza por sua vez é fantástica. Tartarugas enormes, com mais de 100 anos (talvez muito mais!). Estima-se uma média de 5.000 tartarugas na ilha. O povo é desconfiado; envergonhado; marcado pelos dilemas de se viver numa ilha. Aqui todo mundo se conhece. A hora do apelo? Ih, esse foi diferente dos outros dias. Poucos tiveram vontade de se expor diante daqueles que convivem todos os dias. A luta desse povo só Deus sabe.

O ponto alto da segunda feira foram as nossas amigas tartarugas. “Por foto é uma coisa, ao vivo é outra!” dizia um do grupo. E é verdade. Vimos umas cinco enormes. Uma delas estava morta. Da cabeça ficou apenas osso. Que pena! Digo melhor, que casco! Só estava a carcaça. Aprendemos do nosso guia que a idade da tartaruga é medida de acordo com a qualidade das listras que compõem o casco. Quando estão bem definidas, ainda é jovem.Outro ponto alto foi a visita aos dois irmãos gêmeos. Que bonitinhos! Na verdade, são duas grandes crateras, cada uma com mais de 60 metros de profundidade, causados por uma verdadeira “implosão vulcânica”! Nem eco dava o bicho, de tão monstruoso que era. E a caverna? Aquilo foi coisa cinematográfica. Até fechamos uma harmonia lá dentro: “Como estás com teu Deus”, da época do pr. Feyerabend. Aquilo literalmente foi uma “harmonia cavernosa”!

Bem, depois de tudo isso que escrevi, quero fazer uma reflexão. Põe tudo isso na panela e mexe tudo agora.“Como alguém pode crer na evolução ao estar num lugar tão deslumbrante?” Essa foi a pergunta que, como leigo em assuntos científicos (evolução X criação), eu fiz a mim mesmo. Estar cantando na ilha onde a serpente do Éden (vulgo Satanás) chocou os ovos da incredulidade na mente de um pseudo-ateu (vai me dizer que Darwin no fundo no fundo não dava ouvidos ao que sua esposa dizia: “Pare de crer nesse negócio, você vai acabar indo para o inferno!”?) realmente foi um fato desafiador. Vamos colocar aqui a palavra “inusitado”. Lembrei-me na hora da aterrissagem a primeira mensagem angélica de Apocalipse 14: “e adorai aquele que fez os céus e a terra”. O chamado que Deus faz a Sua igreja nos últimos dias é: “preguem que Eu Sou o Criador”. E lá estávamos, como crianças gritando no meio de um parque de diversões. E crianças fazem barulho. “O pequeno povo é um povo barulhento”, disse alguém certa vez. Ficamos sabendo que durante o dia, foi transmitido no canal de TV local o clip da música “Um pouco mais” (esse clip faz parte do projeto “Lares de Esperança”, que daqui a pouco estará disponível a todos). Que bênção! O Deus Criador sendo exaltado em Galápagos! Aqui temos quatro igrejas adventistas. Que bom. O povo que exalta não apenas o Deus Criador como também o dia que comemora a criação: o sábado. Esse é o povo que prega as três ultimas mensagens de advertência ao mundo nos últimos dias. (Leia Apocalipse 14:6 a 12). Foi gostoso ver o ânimo de nossos irmãos e o envolvimento do pastor local. Esses merecem nossas orações redobradas! A cada sábado que se reúnem, estão exaltando o Deus Criador e dizendo: “Darwin estava equivocado!”.

Bem, vou terminando por aqui. Depois escrevo mais sobre essa viagem. Tenho muita coisa pra falar. Até!