quarta-feira, 30 de junho de 2010

Conferência Geral Atlanta

Estamos caminhando para a parte final da GC2010 aqui em Atlanta. Tem sido marcante para mim ver a variedade de pessoas que adoram a Deus ao redor do mundo, pessoas de culturas e línguas diferentes que seguem a mesma Palavra.

Os arautos cantaram na última quinta feira no auditório principal do Georgia Dome e na segunda em um teatro aqui deste grande complexo. (Aqui é muito grande mesmo, temos que andar bastante!!)

Tive o privilégio de conhecer alguns cantores da igreja adventista. Os famosos The King's Heralds (que agora são The Heralds) e o grupo 7th Element (um grupo acapella que faz musica tipo Take 6). Fiquei muito feliz de ouvir pessoalmente a voz do Jeff (atual baixo do Heralds), um dos baixos mais poderosos e profundos que já ouvi!!

Vamos continuar orando pelas nomeações e decisões que serão tomadas. Que Deus esteja na direção de tudo!

Abraço!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Conferência Geral - Atlanta

Hoje à noite iremos para Atlanta, onde ocorrerá a 59 assembléia da conferência geral dos adventistas do sétimo dia. Cantaremos em alguns momentos da conferência. Provavelmente, no próximo sábado 26/06, estaremos em Washington D.C. se Deus quiser!

Se der, mando algumas informações da nossa viagem. Abraço!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

"Quem é Jesus?"


Uma das coisas que tem me incomodado nos últimos dias é a tal da ênfase na pregação. Estou lendo um livro que fala sobre o assunto da homilética (“arte da exposição da palavra”) e a leitura aguçou um questionamento em minha mente: Qual deve ser o foco da nossa pregação? Cristo e/ou as doutrinas?

Creio que como igreja e como indivíduos temos por vezes nos equivocado em relação a esse assunto. Isso remonta desde os meados de 1888, na conferência geral em Minneapolis, onde vários assuntos disputavam a “pole” da ênfase na pregação, dentre eles o sábado e a lei. Mas Deus inspirou a mensageira do Senhor, Ellen White, a conduzir o povo no caminho do equilíbrio. Diga-se de passagem: a serva do Senhor foi extremamente equilibrada no sentido de exaltar a Cristo e as doutrinas em seus escritos. Aí está um exemplo a ser imitado.

Por que escrevo essas linhas? Porque me preocupo em batermos pesado no assunto da lei e esquecermos dAquele que é o Autor da Lei, nAquele que é a personificação dos desígnios escritos no Decálogo. Batemos pesado no sábado, mas não podemos nos esquecer de Jesus que é o Senhor do sábado. Será que podemos equilibrar esses assuntos? É claro que sim!

Preocupo-me com o texto de Mateus 21, onde fala sobre a entrada triunfal de Jesus. Foi um momento magistral na vida de Cristo. Ali estava o Mestre, montado num jumentinho (esse era o meio que os reis usavam para entrar na cidade e serem exaltados pela população – não significava humildade), era conduzido por um seleto grupo de pessoas: Lázaro, ressuscitado, puxava o jumento; os ex-leprosos, lançavam diante da procissão suas vestes incontaminadas; os ex-mudos, louvados e gritavam “hosanas” (esse é o correspondente para “AVE”, usado pelos romanos para designar Cesar); as crianças curadas, pulavam ao redor do Seu Messias; os cegos, indicavam o caminho do séquito; as ex-prostitutas, sorriam de modo digno e impoluto. Que procissão é essa? Que pessoas são essas? São pessoas que tiveram alguma EXPERIÊNCIA com Jesus.

Do outro lado, lemos o triste relato de alguns que diziam “Quem é este homem?”.

Como assim? Jesus passara 3 anos e meio desempenhando um ministério incomum, a Sua fama correra por toda a terra, e agora alguns vem e perguntam “Quem é esse?”.

A questão é a seguinte: Enquanto nos preocupamos em doutrinar, ensinar ritos, pessoas (dentro da igreja principalmente) tem perguntado: quem é Jesus?

Se algumas pessoas se esbarrassem com Jesus na fila do mercado, talvez não O reconheceriam. Ou quem sabe, ouvissem a Sua voz no radio e perguntariam: “Quem é este aí?”.

Preocupo-me com a frase: “200 pessoas foram batizadas...” Tudo bem... Mas será esse o “passaporte” para o Céu? Marcos 16:16 diz: “Quem crer e for batizado será salvo”. O problema não é ser batizado. A questão é batizar-se sem crer de fato em Jesus e naquilo que Ele disse. Saber doutrinas é uma coisa. Ter experiência com Jesus é outra totalmente diferente. Os demônios crêem, ou seja, sabem que Deus existe e conhecem as doutrinas, não é mesmo? Mas isso não os torna salvos. Conhecer um conjunto de ritos ou doutrinas não me tornam salvos. Preciso confiar em Jesus. Ter uma experiência transformadora com Ele.

Como seria interessante se eu, como cristão, vivesse e pregasse “Cristo e as doutrinas” de forma equilibrada. Vou falar sobre o sábado? Excelente. Mas fale também sobre o Senhor do sábado – Jesus. Vou falar sobre o Juízo? Por que não exaltar o Justo Juiz?

Lembro-me com carinho de uma apresentação que fizemos em uma igreja batista em São Paulo. Após a apresentação, houve um batismo. Antes da cerimônia batismal, o pastor (muito simpático e espiritual) com todo o amor e paixão perguntou ao candidato: “Você crê em Jesus de todo o seu coração? Quem é Jesus para você? Qual é o significado dEle na sua vida?” E ali, a pessoa deu um lindo testemunho de sua conversão.

Seria muito bom se, juntamente com a aceitação das crenças fundamentais da Palavra, a pessoa dissesse: “Eu aceito a Jesus do fundo do meu coração. Ele é o Salvador e Senhor da minha vida. Falo sempre com Ele, seja de manhazinha ou de noite. Eu O amo com toda a minha alma, com todas as minhas forças e com todo o meu entendimento.”

Essa deve ser a minha oração hoje e o foco de minha pregação. Exaltar a Cristo e aquilo o que Ele disse.