quarta-feira, 31 de março de 2010

Em nome do Pai


Estou nessa semana em Goiânia, participando da semana santa na igreja adventista de Coimbra, com transmissão via satélite pela Novo Tempo. Ao lado do nosso hotel, que fica no centro da cidade, descobri uma livraria evangélica e nela alguns livros interessantes. Há um bom tempo eu não comprava livros, acho que devido a minha falta de tempo ou pelos muitos que já tenho em casa. (Alguns fechados pra falar a verdade!). Comprei 2 livros de um autor que gosto, chamado Larry Crabb, um psicólogo e conselheiro espiritual americano. Eu já tinha lido 3 livros dele e estou apreciando agora a leitura do livro "Em nome do Pai", que trata o tema ORAÇÃO. Esse assunto tem despertado ultimamente muito a minha atenção. Creio que mais do que isso: tem despertado a minha necessidade de comunhão.

"Comunhão" é um assunto muito pessoal. Cada um tem que experimentar por si mesmo. Eu não posso ter comunhão com Deus por você, querido leitor do blog. Você tem que se aventurar por si mesmo; você e Deus. E nesse livro, tenho sido incentivado a ousar mais em minha conversa com Deus. Oração na verdade é isso: conversa. Não é um ajuntamento de frases rebuscadas. Muito menos um monte de pedidos egoístas (e como fazemos bem isso!!). Oração é entreter um relacionamento de amizade com Deus. É expor diante dEle quem nós somos, sem vergonha ou timidez. É colocar Deus na posição que Ele é: Criador soberano, e nós, criaturas dependentes dEle.

Uma das aplicações feitas por Crabb no início do livro fez-me pensar em um texto bíblico. Lembra-se do que Deus fez e disse ao Adão e Eva pecarem? Deus os procurou e disse: "Onde estás?". Essa foi a primeira manifestação da graça de Deus mencionada na Bíblia. Deus procurando o homem e buscando entreter uma conversa com Ele. Deus quis saber o que se passava no coração de Seus filhos. E Ele fez isso muitas vezes na Bíblia.

Porém, hoje, em pleno século XXI, um tempo marcado pelo secularismo, correria em busca de prazeres, realizações pessoais, século das luzes e sons, a humanidade é que tem clamado a plenos pulmões: "Onde estás, Senhor! Não consigo falar contigo! Parece que o Senhor não ouve! Por que te calas?". Você já se sentiu assim alguma vez? Clamou e parece que não foi ouvido? Parece que a oração não passa do teto? Parece que "orar" é uma experiência paranóica! "Que isso, fechar o olho e falar com alguém que não ouço, não vejo, nunca vi na minha vida... Isso é loucura!".

A oração é um ato de fé. É o tal do "lançar-se no escuro". E você corre o risco de ouvir o silêncio de Deus. Mas ao nos lançar nos braços esguios da oração, entramos na atmosfera da comunhão que nos traz a verdadeira felicidade e nos conduz ao real sentido da existência. A oração nos desnuda diante de Deus, como um paciente fica vulnerável diante do médico. Ela regula nossos pensamentos, normaliza nossa pressão e traz a paz que necessitamos. Ela faz o coração bater de forma compassada com o coração de Deus. Já sentiu isso?

Oração não é catarse. Não é análise. Não é lista de presentes para um papai noel distante. Não é muro de lamentações. É "abrir do coração a um Amigo". É amizade de respeito e dependência.

Gostei ao Crabb comparar a oração ao relacionamento de uma criança com seu pai. Isso me fez logo pensar em meu filho Miguel, de 11 meses de idade. Quando chego em casa, vejo seus bracinhos se agitando e, ao chegar perto dele, ele levanta suas mãozinhas e comunica sem palavras: "Pai, me pega! Quero ir aí pra cima no seu colo!". Deus espera ansiosamente ouvir de nós essas mesmas palavras. Ele é o Pai dos pais. Ele nos conhece como mais ninguém. Quero dizer a Ele hoje: "Toma-me em Seus braços, Senhor. Sou teu filho".

Por que não orar mais? Por que não depender mais de Deus? Por que não lançar nossos fardos, pecados, pesares e sonhos nas mãos de Deus? Convido você a fazer isso agora. Hoje. Ele está, a todo momento, pronto a nos ouvir. Quando você gritar para Ele: "Onde estás?", Ele irá dizer: "Estou aqui do Seu lado. Nunca saí de perto de você".

quinta-feira, 11 de março de 2010

Sorocaba


Durante essa semana, estamos participando de um evangelismo na igreja adventista central de Sorocaba. O tema é "O clamor da meia-noite", com enfoque no Santuário. A cada dia, o assunto tem despertado maior interesse e atenção. Que método fantástico de explicar o plano da redenção! O estudo do santuário mostra o cuidado de Deus em abordar, através de uma didática fácil e perfeita, as insondáveis riquezas do conhecimento de Deus e do Seu plano salvífico.
Já ouviu aquela expressão: "uma imagem vale mais que mil palavras"? Esse é o conceito primário no estudo do santuário. Mostrar conceitos através de figuras. Um altar, um cordeiro, lâmpadas acessas, fumaça, cheiro, gosto dos pães da "presença", tilintar das romãs na roupa do sumo-sacerdote... Tudo isso eram figuras do amor de Deus na busca de salvar o pecador.

Percebeu como o santuário mexe com nossos 5 sentidos? Audição (campainhas do sacerdote, shophar, etc.), tato (imolar o cordeiro, tocar nas pontas do altar, etc.), paladar (pães da proposição), olfato (incenso) e visão (todos os móveis, serviços, etc.). Tudo isso objetivava a reverência, adoração, louvor e penitência de Israel.
Tenho aprendido muito com os sermões do pr. Fernando. Com certeza, a semana tem sido uma bênção para todos. Quando pregamos as doutrinas da Bíblia, aliadas a doutrina de justificação pela fé, a verdade é semeada com poder nos corações.

Um grande abraço. Depois conto mais notícias!